PJe passa a funcionar nas seções cíveis e de direito público no TJPE

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) implantou, em 16 de outubro, o sistema do Processo Judicial eletrônico (PJe) nas Seções Cíveis e de Direito Público, além dos Grupos de Câmaras Cíveis do 2º Grau. Após a data, as ações conexas e seus respectivos incidentes, que sejam de competência dessas unidades, somente poderão ser impetradas por meio do sistema eletrônico.

Aqueles que iniciaram a tramitação anteriormente à Instrução Normativa 21/2019, publicada no Diário de Justiça eletrônico (DJe) de 15 de outubro de 2019, continuarão sendo processados fisicamente até ulterior deliberação do Tribunal. O procedimento faz parte do cronograma de implantação do PJe no 2º Grau de Jurisdição do TJPE. Confira o calendário completo aqui.

O Processo Judicial eletrônico está em funcionamento nas seguintes Unidades Jurisdicionais do TJPE:

1º Grau – Juizados Cíveis e das Relações de Consumo; Juizados da Fazenda Pública; varas com competência cível, da Fazenda pública, de Família e Registro Civil, de Acidentes do Trabalho, de Sucessões e Registros Públicos, de Execuções de Títulos Extrajudiciais, de Executivos Fiscais, de Infância e Juventude, além das Centrais de Cartas de Ordem, Precatórias e Rogatórias; e três varas de violência doméstica e familiar contra mulher do Recife.

2º Grau – Câmaras Cíveis; Grupos de Câmaras Cíveis; Seção Cível; Câmaras de Direito Público; Seção de Direito Público; Câmara Regional sediada em Caruaru; Turma Estadual de Uniformização de Jurisprudência; Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania do 2º Grau; e Órgão Especial.

PJe

O uso do meio eletrônico na tramitação de processos judiciais, na comunicação de atos e na transmissão de peças processuais é admitido e disciplinado pela Lei Federal 11.419, de 19 de dezembro de 2006. Em Pernambuco, mais de 1,2 milhão de processos tramitam eletronicamente.

A Resolução 185, de 18 de dezembro de 2013, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), instituiu o Processo Judicial Eletrônico (PJe) como o sistema informatizado de tramitação e acompanhamento processual no âmbito do Poder Judiciário.

O sistema de tramitação de processos judiciais foi desenvolvido sob a coordenação do CNJ, com a colaboração de diversos tribunais brasileiros. Ele tem potencialidade para ser utilizado nos procedimentos judiciais e administrativos.

Fonte: Ascom TJPE

No Acre, assistentes sociais são capacitadas para SNA

Assistentes sociais forenses do extremo oeste do Acre estiveram reunidas com oficiais da Infância da região para capacitação sobre a correta alimentação do recém-implantado Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA).

A plataforma possui um inédito sistema de alertas, pelo qual os juízes e as corregedorias podem acompanhar todos os prazos referentes às crianças e adolescentes acolhidos e em processo de adoção, bem como aos pretendentes.

O objetivo é dar mais celeridade na resolução dos casos e maior controle dos processos.  O novo sistema substitui o Cadastro Nacional de Adoção (CNA) e o Cadastro Nacional de Crianças Acolhidas (CNCA), ambos também mantidos, até então, pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

O treinamento aconteceu no Senai de São Miguel do Oeste e foi ministrado pela assistente social da comarca de Dionísio Cerqueira, Geani Ester Rippel.

Fonte: Assessoria de Imprensa TJAC

Justiça Presente promove curso no Piauí

Teve início nesta quarta-feira (16), na Escola Judiciária do Estado do Piauí (Ejud-PI), minicurso destinado aos integrantes da Central Integrada de Alternativas Penais (Ciap) e operadores do Direito que lidam com a área das alternativas penais. O curso, que segue nesta quinta-feira (17), vem no contexto da inauguração das novas instalações da Ciap no Fórum Cível e Criminal da Comarca de Teresina e será ministrado por Fabiana Leite, coordenadora técnica do Eixo 1 do programa Justiça Presente, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

O curso aborda temas como a história e os princípios das alternativas penais no Brasil, as perspectivas de raça e gênero como um eixo de união das políticas alternativas ao encarceramento. Serão aplicadas também práticas de Justiça Restaurativa com os participantes, além da formação de grupos reflexivos.

Para o magistrado Vidal de Freitas Filho, juiz titular da Vara de Execuções Penais (VEP) da comarca de Teresina, “a capacitação é muito importante para os diversos atores que atuam no tocante às alternativas penais, pois ainda há uma visão de que só existe uma maneira de punição para o acusado da prática de qualquer crime, a prisão”. “Então, é importante a existência e aplicação de medidas alternativas à prisão, assim como seu aperfeiçoamento, para mostrar tanto aos operadores do Direito como a toda a sociedade que há alternativas à prisão capazes de reduzir o índice de violência e criminalidade”, argumenta.

De acordo com Gabriela Lacerda, coordenadora do programa Justiça Presente no estado do Piauí, “a inauguração da (nova sede) Ciap será um marco importante na política de alternativas penais desenvolvida no Estado”. “Frente ao quadro da superpopulação carcerária no país, as alternativas penais são mecanismos importantes no sistema penal, orientados para a restauração das relações e promoção da cultura da paz, a partir da responsabilização com dignidade, autonomia e paz”, declara, salientando que “o Piauí é um dos poucos Estados que possui o serviço da Ciap integrado às audiências de custódia e pode ser uma referência para o país”.

Para Jordache Silva, coordenador da Ciap, o curso é uma oportunidade de complementar a integração do Piauí na política anticarcerária do Brasil. “O Piauí já é uma referência na área das alternativas penais. A Ciap proporciona para a população uma forma de acompanhar e fiscalizar as execuções penais. Este curso é importante porque ele oferece uma maior quantidade de conhecimento e técnicas para a realização desse acompanhamento”, declara.

Ciap

A Central Integrada de Alternativas Penais foi criada por meio de Termo de Cooperação Técnica celebrado em dezembro de 2018 entre o Tribunal de Justiça do Piauí e o Governo do Estado, através da Secretaria Estadual de Justiça. Atualmente, a Ciap realiza o acompanhamento de 2.850 pessoas em cumprimento de medidas cautelares diversas da prisão na comarca de Teresina, e de 806 pessoas em Parnaíba.
A inauguração da nova sede acontecerá nesta sexta-feira (18), no 5.º andar do Fórum Cível e Criminal de Teresina e contará com a presença do presidente do TJ-PI, desembargador Sebastião Martins, o corregedor-geral de Justiça do Estado do Piauí, desembargador Hilo de Almeida, e o governador do Estado, Wellington Dias, além de representantes da magistratura e da advocacia.

TJMT prevê descarte de 8,7 toneladas de papel

Cerca de 8,7 toneladas de papeis (1,8 mil caixas) provenientes de processos administrativos, judiciais e documentos antigos armazenados no Arquivo Central – que  não possuem interesse jurídico e histórico serão analisados conforme a tabela de temporalidade para posterior descarte. A força-tarefa iniciou, nessa terça-feira (15/10), pela área administrativa, mas envolverá todos os setores que possuírem documentos arquivados. No estado do Mato Grosso, o montante ultrapassa as 340 mil caixas de documentos.

Essa é a segunda parte do processo que já descartou 2,5 toneladas de papel na fase de saneamento do arquivo. O projeto tem ainda outros três passos que devem ser finalizados até 2020: aplicar a tabela de temporalidade – classificar os documentos de acordo com o tempo; solução de gestão documental, decidir qual a melhor medida a ser adotada com os documentos que precisam continuar arquivados, e, por fim, implantação da política de gestão documental, que é estabelecer prospecção para o futuro.

A iniciativa também vai ajudar a desobstruir o espaço físico do tribunal e na economia dos custos de manutenção. “Temos 22 mil caixas para análise de documentos e aplicação da tabela. Quase 2 mil caixas de papeis que serão descartadas para a reciclagem. Isso otimizará o espaço físico que atualmente é alocado para guarda-los. O começo dessa segunda fase inicia hoje, mas todas as áreas que tem arquivo virão analisar seus documentos. A medida também foi encaminhada via circular para todas as 79 comarcas do Estado e o trabalho será feito em todos elas”, ponderou a diretora administrativa do TJMT, Bruna Penachioni.

Os procedimentos adotados pelo Judiciário visam à melhor organização e arquivamento dos documentos produzidos e, também, a redução de custos com armazenamento desses materiais. A medida também está de acordo com as normas de funcionamento do Programa Nacional de Gestão Documental e Memória do Poder Judiciário (Proname), e embasada na Lei n. 8.159/1991 e na Recomendação n. 37/2011 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Existem alguns critérios para a seleção de documentos que serão descartados. O primeiro deles se refere à temporalidade vencida, de acordo com a Tabela de Temporalidade de Documentos Unificada (TTDU); o tempo varia conforme o tipo de documentação. Por exemplo, os oriundos dos Juizados Especiais podem ser descartados após 90 dias, enquanto os que se referem à frequência de servidores só podem ser eliminados após 100 anos. Já os processos de adoção são permanentes.

A nova fase é um marco, pois é o início da eliminação do excesso de papel da rotina do Poder Judiciário. É também uma nova mentalidade de trabalho, de acordo com o gerente setorial de licitação, Fernando Batista. “São ações de modernização que passam pela mudança física e pela adoção do nosso sistema próprio de processo eletrônico. O objetivo no futuro é não possuir esses documentos arquivados fisicamente, uma vez que temos o Processo Judicial Eletrônico e o Controle de Informações Administrativas (CIA) que são sistemas digitais”, contou.

Além da economicidade de espaço e recursos públicos, a medida visa a destinação sustentável do material. Após a aplicação da tabela de temporalidade será licitado uma empresa para a reciclagem do papel.

Fonte: Coordenadoria de Comunicação do TJMT

TRF4 seleciona processos para busca de acordos

Em novembro deste ano, entre os dias 4 e 8, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região participa da XIV Semana Nacional de Conciliação. O evento, realizado anualmente pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) desde 2006 em conjunto com os tribunais do país, tem por objetivo estimular a resolução de processos judiciais por meio de acordos.

Com o slogan “Conciliação: todo dia perto de você”, o CNJ quer divulgar que o método de solução de conflitos está disponível na rotina do Judiciário como alternativa para as partes resolverem seus litígios por meio de acordos de forma rápida e efetiva.

Para este ano, o Sistema de Conciliação (Sistcon) e os Centros Judiciais de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejuscons) e a varas da Justiça Federal da 4ª Região já selecionaram quase três mil ações com possibilidade para conciliar e esse número deve aumentar. Nos três estados – Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná – haverá mutirões.

Em Florianópolis, 208 ações envolvendo os temas dano moral, contrato comercial, execução fiscal, direito ambiental e desapropriação estarão na mesa para negociação. Em Porto Alegre, 152 processos envolvendo indenizações, créditos comerciais e financiamentos habitacionais. Já Curitiba se concentrará nas ações envolvendo contratos bancários, que já são 167.

Além das reuniões presenciais, serão disponibilizados, na 4ª Região, os Fóruns de Conciliação Virtual para processos envolvendo perdas de rendimento das cadernetas de poupança em função dos planos econômicos Verão, Bresser e Collor II. Nesses casos, as partes poderão fazer acordo on-line com a Caixa Econômica Federal.

Também serão realizadas conciliações na fase pré-processual, quando a Justiça atua preventivamente, tentando evitar que problemas passíveis de negociação se tornem ações judiciais.  Nesses casos, a iniciativa é do cidadão, que pode procurar a Justiça propondo uma negociação. O órgão de conciliação então faz um convite à outra parte e tenta construir um acordo.

Fonte: TRF4

TJMT prevê descarte de 8,7 toneladas de papel

Cerca de 8,7 toneladas de papeis (1,8 mil caixas) provenientes de processos administrativos, judiciais e documentos antigos armazenados no Arquivo Central – que  não possuem interesse jurídico e histórico serão analisados conforme a tabela de temporalidade para posterior descarte. A força tarefa iniciou nessa terça-feira (15/10) pela área administrativa, mas envolverá todos os setores que possuírem documentos arquivados. No Estado o montante ultrapassa as 340 mil caixas de documentos.

Essa é a segunda parte do processo que já descartou 2,5 toneladas de papel na fase de saneamento do arquivo. O projeto tem ainda outros três passos que devem ser finalizados até 2020: aplicar a tabela de temporalidade – classificar os documentos de acordo com o tempo; solução de gestão documental, decidir qual a melhor medida a ser adotada com os documentos que precisam continuar arquivados, e, por fim, implantação da política de gestão documental, que é estabelecer uma prospecção para o futuro.

A iniciativa também vai ajudar a desobstruir o espaço físico do tribunal e na economia dos custos de manutenção. “Temos 22 mil caixas para análise de documentos e aplicação da tabela. Quase 2 mil caixas de papeis que serão descartadas para a reciclagem. Isso otimizará o espaço físico que atualmente é alocado para guarda-los. O começo dessa segunda fase inicia hoje, mas todas as áreas que tem arquivo virão analisar seus documentos. A medida também foi encaminhada via circular para todas as 79 comarcas do Estado e o trabalho será feito em todos elas”, ponderou a diretora administrativa do TJMT, Bruna Penachioni.

Os procedimentos adotados pelo Judiciário visam a melhor organização e arquivamento dos documentos produzidos e, também, a redução de custos com armazenamento desses materiais. A medida também está de acordo com as normas de funcionamento do Programa Nacional de Gestão Documental e Memória do Poder Judiciário (Proname), e embasada na Lei 8.159/1991 e na Recomendação 37/2011 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Existem alguns critérios para a seleção de documentos que serão descartados. O primeiro deles se refere a temporalidade vencida, de acordo com a Tabela de Temporalidade de Documentos Unificada (TTDU); o tempo varia conforme o tipo de documentação. Por exemplo, os oriundos dos Juizados Especiais, podem ser descartados após 90 dias, enquanto os que se referem à frequência de servidores, só podem ser eliminados após 100 anos. Já os processos de adoção são permanentes.

A nova fase é um marco, pois é o início da eliminação do excesso de papel da rotina do Poder Judiciário. É também uma nova mentalidade de trabalho, de acordo com o gerente setorial de licitação, Fernando Batista. “São ações de modernização que passam pela mudança física e pela adoção do nosso sistema próprio de processo eletrônico. O objetivo no futuro é não possuir esses documentos arquivados fisicamente, uma vez que temos o Processo Judicial Eletrônico e o Controle de Informações Administrativas (CIA) que são sistemas digitais”, contou.

Além da economicidade de espaço e recursos públicos, a medida visa a destinação sustentável do material. Após a aplicação da tabela de temporalidade será licitado uma empresa para a reciclagem do papel.

Fonte: Coordenadoria de Comunicação do TJMT

TRF4 seleciona processos para busca de acordos

Em novembro deste ano, entre os dias 4 e 8, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região participa da XIV Semana Nacional de Conciliação. O evento, realizado anualmente pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) desde 2006 em conjunto com os tribunais do país, tem por objetivo estimular a resolução de processos judiciais por meio de acordos.

Com o slogan “Conciliação: todo dia perto de você”, o CNJ quer divulgar que o método de solução de conflitos está disponível na rotina do Judiciário como alternativa para as partes resolverem seus litígios por meio de acordos de forma rápida e efetiva.

Para este ano, o Sistema de Conciliação (Sistcon) e os Centros Judiciais de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejuscons) e a varas da Justiça Federal da 4ª Região já selecionaram quase três mil ações com possibilidade para conciliar e esse número deve aumentar. Nos três estados, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, haverá mutirões.

Em Florianópolis, 208 ações envolvendo os temas dano moral, contrato comercial, execução fiscal, Direito Ambiental e desapropriação estarão na mesa para negociação. Em Porto Alegre, 152 processos envolvendo indenizações, créditos comerciais e financiamentos habitacionais. Já Curitiba concentrará nas ações envolvendo contratos bancários, que já são 167.

Além das reuniões presenciais, serão disponibilizados na 4ª Região os Fóruns de Conciliação Virtual para processos envolvendo perdas de rendimento das cadernetas de poupança em função dos planos econômicos Verão, Bresser e Collor II. Nesses casos, as partes poderão fazer acordo online com a Caixa Econômica Federal.

Também serão realizadas conciliações na fase pré-processual, quando a Justiça atua preventivamente, tentando evitar que problemas passíveis de negociação se tornem ações judiciais.  Nesses casos, a iniciativa é do cidadão, que pode procurar a Justiça propondo uma negociação. O órgão de conciliação então faz um convite à outra parte e tenta construir um acordo.

Fonte: TRF4

Bahia promove mutirão pela adoção

O juiz Walter Ribeiro Costa Junior, Titular da 1ª Vara da Infância e Juventude (VIJ), realiza o Mutirão pela Adoção nesta quinta-feira (10/10). O evento ocorrerá às 9h, na sede da unidade, localizada na rua Arquimedes Gonçalves, nº 425, no bairro Jardim Baiano, em Salvador.

Na oportunidade, serão realizadas cerca de 19 audiências voltadas para as ações de adoção e adoção com a destituição do poder familiar.

O mutirão, que avaliará a situação de 22 crianças e adolescentes, objetiva priorizar e agilizar o andamento dos processos, para que assim, as crianças possam comemorar os festejos natalinos no novo lar.

Nos trabalhos desenvolvidos, a VIJ sempre destaca a importância da família, pois é por meio dela que o ser humano cresce formando seus primeiros conceitos e valores, que o conduzirão até o fim da vida.

A ação desta quinta-feira (10/10) será desempenhada com a participação de Promotores de Justiça, Defensores Públicos e Curadoria de ausentes. Também estarão presentes a equipe técnica e psicossocial, gestores das unidades de acolhimento e as partes interessadas nas referidas ações pautadas.

TJMG recebe visita de juiz auxiliar do CNJ

O juiz Bráulio Gabriel Gusmão, auxiliar da Presidência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), esteve em Belo Horizonte nesta quinta-feira (10/10) para um encontro com o presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), desembargador Nelson Missias de Morais.

Acompanharam a visita – que possibilitou a troca de informações sobre projetos de ambas as instituições, envolvendo tecnologia informatizada – o juiz auxiliar da Presidência, Delvan Barcelos Júnior; o diretor executivo de Informática do TJMG, Antônio Francisco Morais Rolla; e o gerente de sistemas judiciais informatizados do TJMG, Dalton Luiz Fernandes Severino.

O chefe do Judiciário estadual mineiro apresentou ao juiz Bráulio Gusmão soluções desenvolvidas pelo TJMG para gestão de contratos, plano de construção de novos fóruns, bem como ferramentas de controle e fiscalização de obras, o programa inovador de compliance, em vias de implantação de forma pioneira por Minas.

Também foram citadas a expansão do processo judicial eletrônico (sistema PJe) que, depois de ser concluído na esfera cível, começa a ser inaugurado no âmbito criminal, em projeto-piloto para todo o País, e ações do planejamento estratégico.

Bráulio Gusmão, magistrado paranaense cuja área de origem é a justiça trabalhista, foi convocado pelo CNJ em setembro de 2018, mas já havia exercido a função anteriormente, em 2014, coordenando os trabalhos relacionados ao processo judicial eletrônico (PJe).

O juiz destacou que a Justiça do Trabalho possui aproximadamente 4 milhões de demandas ativas, mas que o estoque só do TJMG está relativamente próximo desse número.

Sistema PJe

Até o momento o sistema PJe, funcionando em todas as 296 comarcas mineiras, soma mais de 2,5 milhões de processos distribuídos (incluindo cerca de 206 mil no Juizado Especial). Os feitos já arquivados definitivamente ultrapassam a marca de 1,1 milhão e as sentenças prolatadas são mais de 880 mil. A ferramenta está implantada em 1.011 órgãos julgadores e já foi acessada por mais de 203 mil usuários.

Nas 47 turmas recursais, são 5.282 processos distribuídos, dos quais 1.759 encontram-se arquivados. Ao todo, 1.891 sentenças foram prolatadas. O sistema está disponível em 319 órgãos julgadores. Cerca de 28 mil usuários já se cadastraram para utilizar a aplicação.

Fonte: TJMG

 

Polo Indígena de Conciliação será reativado

Localizado na comunidade do Maturuca, Terra Indígena Raposa Serra do Sol, no município do Uiramutã, o primeiro Polo Indígena de Conciliação do Brasil volta a funcionar esta semana em Roraima. A ação faz parte do Mês Estadual da Conciliação, o ConciliaRR (Concilia Roraima), promovido pelo TJRR (Tribunal de Justiça do Estado de Roraima).

Conforme o cronograma, os trabalhos para a reativação começam nesta quinta-feira, dia 3, e a solenidade de oficialização está marcada para sexta-feira, dia 4, quando a primeira audiência de conciliação totalmente indígena, conduzida por indígenas, depois da volta do funcionamento será realizada.

Além da cerimonia de reativação do polo, com as danças de celebração indígenas, e da primeira conciliação indígena do Brasil, a partir da reinauguração, também está programada a certificação de novos conciliadores e a atualização do método com aqueles que foram capacitados há mais tempo.

Criado em 2015, o Polo Indígena de Conciliação Maturuca visa dar condições para que os próprios indígenas resolvam conflitos existentes nas comunidades de maneira pacífica e rápida, sem depender da interferência imediata da Justiça.

Segundo o juiz auxiliar da Presidência do TJRR e coordenador do Polo Indígena de Conciliação, Aluizio Vieira, a ação faz parte das políticas de acesso à justiça e tratamento adequado dos conflitos de interesse. “O polo dá condições e autonomia às comunidades indígenas para resolverem seus conflitos de forma diferenciada, de acordo com a cultura e os costumes deles”, explicou.

Os conflitos mais recorrentes nas comunidades dizem respeito à reparação de danos causados por animais, atritos com relação ao plantio, falta de cumprimento de regras da comunidade, brigas envolvendo bebidas alcoólicas ou desentendimentos entre famílias. O Polo atenderá todas as comunidades da Terra Indígena Raposa Serra do Sol.

Com o trabalho, a expectativa é que os conflitos nas comunidades e, consequentemente, as demandas judiciais na Comarca de Pacaraima por parte dos indígenas diminuam com o auxílio da conciliação. Ao mesmo tempo, gere redução dos custos para o TJRR, pois com a diminuição do número de processos diminuem também as diligências para intimação das partes, reduzindo o gasto com combustível e diárias de motorista e oficial de justiça.

Histórico

Criado em 2015, na gestão do desembargador Almiro Padilha, o projeto do Polo Indígena de Conciliação Maturuca foi idealizado pelo juiz Aluizio Vieira, quando, à época, era titular da Comarca de Pacaraima. Foi desenvolvido para se adequar a realidade das comunidades indígenas, a fim de atender melhor às demandas específicas, respeitando a diversidade cultural dessas comunidades.

Fonte: TJRR