Justiça Presente mobiliza rede de parceiros

Mobilizar a rede de articulação entre os Poderes Judiciário e Executivos Estadual e Municipais, a ser iniciada pela Região Metropolitana de Belém (RMB), foi o objetivo do seminário sobre política penal e socioeducativa promovido pelo programa Justiça Presente, iniciativa interinstitucional do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, e pelo Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), por meio do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Penitenciário do Pará (GMF). O evento ocorreu nesta sexta-feira (24/1), no auditório Des. Wilson Marques, no Fórum Criminal de Belém.

A reunião de trabalho contou com a participação de titulares, representantes e servidores das secretarias e instituições públicas dos municípios da Grande Belém e do Executivo Estadual, além de magistrados e servidores do Poder Judiciário do Pará. O intuito foi apresentar as premissas da Justiça Presente, que coloca o Judiciário nacional como protagonista no enfrentamento da questão penitenciária. Também abordou a importância da rede para a política penal e socioeducativa.

O seminário foi uma ação do Justiça Presente, que tem quatro eixos de atuação concomitantes: a superlotação carcerária, a socioeducação, a cidadania dentro e fora dos presídios e a solução de tecnologia e de sistemas. “O programa fomenta, no Estado, vários serviços, como atendimento de pessoas egressas por meio do Escritório Social, que é uma articulação entre o Executivo, por meio da Seap (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária), e o TJPA; e a Central Integrada de Alternativas Penais, que vai ser atrelada às audiências de custódia. Hoje, já contamos com duas técnicas, cedidas pela Seap, para atender as pessoas que estão passando pela audiência, a fim de entender aspectos de vida, econômico, social e familiar e o que levou ao processo de prisão”, explicou a coordenadora estadual do programa, Fernanda Almeida, que estava acompanhada da consultora em audiências de custódia do Justiça Presente, Daniela Dora Eilberg.

Fernanda explicou, ainda, que será feita uma coleta de dados e informações, por meio de um formulário eletrônico, sobre os serviços ofertados à população pelos equipamentos públicos, como o Centro de Apoio Psicossocial (CAPs) e Centros de Referência de Assistência Social (CRAs). “A partir do levantamento do evento, vamos conseguir traçar quais os serviços o Estado, pelo menos na Região Metropolitana de Belém, oferece a essa população. Esse mapeamento vai gerar um fluxo, que tem como objetivo a elaboração de uma cartilha impressa e digital para os Poderes Judiciário e Executivo”, adiantou.

O supervisor do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário do TJPA, desembargador Ronaldo Marques Valle, ressaltou que a mobilização da rede de articulação é fundamental na condução da política penal e socioeducativa. Atualmente, segundo dados do GMF, o sistema penitenciário contabiliza 20.020 presos, sendo 35% de provisórios.

“A política que estamos implementando visa a ressocialização das pessoas egressas e precisa da parceria com as autarquias, pois, muitas vezes, as portas são fechadas porque a pessoa é ou já foi um condenado. No entanto, tem o direito de ter a ressocialização. O nosso foco é na ressocialização do apenado e, também, solucionar as dificuldades que o sistema carcerário, não só do Pará, mas de todo o Brasil, está enfrentando. Para isso, vamos analisar o que trabalho que vem sendo feito e o que vai ser desenvolvido para minorar essas dificuldades do sistema penal”, explicou Valle.

Em situação diferenciada, o sistema socioeducativo do Estado não apresenta superlotação, conforme dados apresentados pelo programa Justiça Presente no seminário. No total, são 353 vagas de internação e 115 de internação provisório. De acordo com fornecidos pela Fundação de Atendimento Socioeducativo do Pará (Fasepa), até agosto de 2019, eram 280 jovens em internação, 74 em internação provisória, 49 em semiliberdade e nove em internação-sanção.

Coordenador Estadual de Infância e Juventude (Ceij), o desembargador José Maria Teixeira do Rosário representou a Presidência do TJPA no evento e considerou a mobilização necessária para informar e promover a ressocialização do adolescente em conflito com a lei, “dando atividade laborativa e educacional aos jovens. Os atores sociais e as instituições devem participar efetivamente deste programa (Justiça Presente). É preciso mudar o olhar para o adolescente em conflito com a lei”, disse.

Na ocasião, os participantes também conheceram o Justiça Presente, que atua de forma global no ciclo penal, a partir da consolidação de experiências do CNJ e o desenho de intervenções customizadas à realidade de cada estado, construídas em estreita colaboração com os atores locais para garantir a efetividade e sustentabilidade das soluções. Além disso, o protagonismo do Judiciário é incentivado na mesma proporção da construção de redes envolvendo os demais atores da execução penal, como Executivo,  integrantes do sistema de Justiça e sociedade civil.

Participaram da abertura do seminário, a coordenadora do GMF, juíza Blenda Nery Rigon; presidente da Fasepa, Miguel Fortunato; representante da Seap, Marcela Duarte; presidente da Comissão de Saúde da Ordem dos Advogados do Brasil – seção Pará (OAB-PA), Lylian Garcia; e o defensor público Luiz Carlos Filho.

Fonte: TJPA

Produtividade dos juízes cresce 14,8% em 2019

O Poder Judiciário de Santa Catarina terminou 2019 com números positivos. Os magistrados de 1º Grau divididos nas 111 comarcas julgaram 989.249 processos no ano passado. Isso corresponde a um aumento de 14,8%, em relação as 857.805 ações julgadas em 2018. A maior parte dos conflitos apreciados é da competência cível, que foi responsável por 236.063 sentenças. Na sequência estão as execuções fiscais com 157.910 processos.

Para o corregedor-geral da Justiça, desembargador Henry Petry Junior, três pontos têm relação direta no aumento da produtividade. “Credito esse aumento da produtividade a alguns fatores. Penso inicialmente que a identificação do pessoal do 1º Grau com as diretrizes da administração foi fundamental. O segundo ponto foi a melhora na assessoria dos juízes, iniciada no segundo semestre de 2018. E o terceiro aspecto é o apoio aos projetos que a corregedoria consegui implementar nos últimos dois anos. Penso que os três fatores foram determinantes para essa produtividade expressiva no Judiciário catarinense”, destacou.

Apesar do aumento do número de sentenças, a demanda pela solução de novos conflitos também cresceu. Em 2019, o Judiciário catarinense recebeu 1.295.886 novas ações. O número é 10,9% maior do que aquele registrado em 2018, de 1.169.033. A esfera cível continua como a mais demandada pelos catarinenses, com 260.900 novos processos. A competência criminal aparece logo atrás, com 154.669 ações.

O corregedor-geral da Justiça lamenta o grande número de processos bizarros, em função da falta de diálogo e bom senso. “Vejo duas questões. O aumento da demanda traz implícito o reconhecimento, a importância do Judiciário. Quando alguém ingressa com uma ação, ela está dizendo que o Estado deve resolver o seu conflito, o que vai acontecer cedo ou tarde por meio do Poder Judiciário. E a outra é a crescente litigância; infelizmente com registro de ações que são bizarras. Falta o mínimo de compreensão e diálogo para resolver os problemas. Isso é muito da nossa tradição portuguesa, que as coisas têm que ser judicializadas”, observou o desembargador.

O acervo dos processos no estado também teve uma redução de 4,4%. Em 31 de dezembro de 2018, eram 3.512.204 processos. Na mesma data, em 2019, o acervo caiu para 3.355.284.

Fonte: TJSC

Esporte com Justiça atua no Campeonato Paraense de Futebol

A partida entre Remo x Carajás, em Belém, receberá o projeto Esporte com Justiça pela primeira fase de jogos da Rodada 2 do Campeonato Paraense de Futebol, o Parazão. O jogo será realizado neste domingo (26/1), às 16 horas no Estádio Olímpico do Pará Jornalista Edgar Augusto Proença, o Mangueirão. O projeto promove medidas de pacificação em eventos esportivos de grande concentração popular.

Uma equipe formada por servidores do Juizado Especial Itinerante, sob a coordenação do juiz Procion Klautau Filho, estará de plantão para o atendimento das demandas. Entre as ocorrências mais registradas pelo Esporte com Justiça estão a venda de ingressos acima da tabela e atos de vandalismo.

O Poder Judiciário do Pará desenvolve o projeto em parcerias com as Polícias Civil e Militar, o Ministério Público e a Defensoria Pública, para garantir o pronto atendimento e a prestação jurisdicional aos frequentadores de eventos esportivos com expectativa de público acima de 10 mil pessoas.

O projeto, implantado há sete anos, é desenvolvido pela Coordenadoria dos Juizados Especiais, que tem à frente a desembargadora Maria de Nazaré Gouveia dos Santos.

Fonte: TJPA

Centro de Conciliação supera R$18 milhões em acordos

O Centro Judiciário de Métodos Consensuais de Solução de Disputas (Cejusc-JT) do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região – Amazonas e Roraima (TRT11), em Manaus, vinculado ao Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Disputas (Nupemec), divulgou o balanço de 2019. Ao todo, foram realizadas 1.180 audiências de conciliação, que resultaram em 788 acordos e um montante de R$ 18,1 milhões em créditos trabalhistas pagos. O índice de conciliação chegou a 67%, percentual superior ao alcançado em 2018, que foi de 63%.

Inaugurado em abril de 2018, o Cejusc-JT funciona no 3° andar do Fórum Trabalhista de Manaus, na Rua Ferreira Pena, 546, Centro e conta com um espaço voltado exclusivamente para conciliação e mediação e que visa facilitar o diálogo e a negociação entre os empregadores e trabalhadores. As tentativas de acordo são mediadas por servidores do TRT11 que foram capacitados para atuar nessa função. Eles são supervisionados pelo juiz Mauro Augusto Ponce de Leão, coordenador do Cejusc-JT e responsável por homologar os acordos.

Ainda segundo o balanço, foram atendidas 2.607 pessoas e as ações do Cejusc-JT resultaram em R$ 555 mil em recolhimento previdenciário e fiscal.

O coordenador do Cejusc-JT de Manaus, juiz Mauro Augusto Ponce de Leão, comenta as medidas tomadas para alcançar o resultado positivo da Justiça do Trabalho. “O aumento no percentual de acordos homologados pelo CEJUSC-JT/Manaus, de 63% em 2018 para 67% em 2019, tem como principal fator a maior compreensão de advogados e partes quanto aos benefícios da conciliação. Hoje são inúmeros os processos trazidos ao CEJUSC a pedido dos advogados. A Política de pacificação social é cada vez mais importante para dar celeridade e efetividade aos processos judiciais trabalhistas. As partes e advogados compreenderam e nós estamos prontos para servi-los”, declarou.

Funcionamento

Após identificar os processos com mais possibilidade de acordo, os servidores das 19 Varas do Trabalho de Manaus remetem ao Centro que, por sua vez, notifica os interessados para comparecerem à audiência de conciliação e mediação. As partes podem, ainda, requerer junto às Varas que seus processos sejam remetidos ao Cejusc-JT. Mais informações pelos telefones (92) 3627-2118/2119 ou no e-mail nupemec@trt11.jus.br.

Fonte: Ascom TRT11

Judiciário assume compromisso com Política de Acessibilidade

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul instituiu sua Política Judiciária Estadual de Acessibilidade e Inclusão, com a publicação da Portaria nº 1.665, de 9 de janeiro de 2020. Com isso, passa a ser um dos primeiros órgãos públicos no Brasil a se comprometer a assegurar, em condições de igualdade, o exercício dos direitos, deveres e liberdades fundamentais por pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.

Para se chegar a esta política, em setembro de 2019 foi criada a Comissão de Acessibilidade e Inclusão no âmbito do Poder Judiciário. O órgão, vinculado à Presidência do TJMS, sob o comando do desembargador Paschoal Carmello Leandro, é composto por magistrados e servidores de cinco Secretarias, do Fórum de Campo Grande e do Cijus, além de um representante da presidência.

O juiz auxiliar da presidência, Alexandre Branco Pucci, coordena a Comissão e também fazem parte do grupo o juiz auxiliar da presidência, Atílio César de Oliveira Júnior, o juiz auxiliar da Corregedoria-Geral de Justiça, César Castilho Marques, servidores representantes da presidência, das Secretarias de Gestão de Pessoal, de Comunicação, de Tecnologia da Informação, de Obras, de Bens e Serviços, da Escola Judicial, do Fórum de Campo Grande e do Cijus.

Segundo o juiz Alexandre Branco Pucci, a publicação e o trabalho da comissão elevam o TJMS a outro patamar: o de Corte comprometida em implementar uma política de acessibilidade e inclusão.

“Um bom exemplo é que somos o primeiro tribunal do país a criar e implantar uma tarja processual de prioridade para quem necessite de algum recurso de acessibilidade. Não se trata apenas de dar prioridade na tramitação, mas, por exemplo, com esta informação, o cartório pode agendar uma audiência no térreo para um cadeirante ou ainda providenciar um intérprete de Libras para uma pessoa com surdez para participar da audiência”, explicou Alexandre Pucci.

O juiz salienta que a Política de Acessibilidade deve ser de conhecimento de todos, para que se corrijam questões de acessibilidade em todos os âmbitos do Judiciário. “Nós temos que avançar, ir além do que a lei exige, e sensibilizar a todos que atuam no Poder Judiciário para um olhar inclusivo”, disse o juiz.

Uma das frentes de atuação para dar acessibilidade aos serviços do TJMS será o novo Portal da internet. Mais moderna, a nova página, que está em construção, permitirá implementar meios de acessibilidade, atendendo a todas a normas e regulamentações. Além disso, outras ferramentas estão em elaboração e vão contribuir no diálogo entre a Justiça e o cidadão.

Conheça – A acessibilidade visa dar autonomia para as pessoas com deficiência, mobilidade reduzida permanente ou temporária, ou ainda, com características que necessitem de um olhar mais humano. Isso significa dar a essas pessoas condições para alcançarem e utilizarem, com segurança e autonomia, os espaços, os sistemas e os meios de comunicação.

A Política Judiciária Estadual de Acessibilidade e Inclusão prevê o estímulo a ações que promovam capacitação de servidores e colaboradores, para que possam conhecer e adotar novas práticas e tecnologias, a fim de garantir atendimento adequado às pessoas com deficiência, mobilidade reduzida e seus congêneres. Com isso, espera-se disseminar a cultura de inclusão em todas as áreas do Poder Judiciário.

Serão desenvolvidas campanhas educativas da prática empática, com vistas a eliminar o preconceito, a discriminação e outras barreiras atitudinais, e a política, dessa forma, mostra-se como mais uma ação importante da justiça estadual em benefício da inclusão social, objetivo já buscado e externado desde a constituição da Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão em agosto do ano passado, por meio da Portaria nº 1.592.

Com mais esse passo, o TJMS demonstra todo o empenho em garantir a acessibilidade, não apenas para servidores e colaboradores, mas para toda a sociedade.

Fonte: TJMS

Click Jud facilita o cotidiano de trabalho de advogados

Franciane Cardoso Costa Leite é advogada com escritório em Várzea Grande e defende causas tanto naquele município, quanto em Cuiabá, demais cidades do interior e também fora de Mato Grosso. Para dar conta de trabalhos em diferentes localizações geográficas, ela usa a tecnologia a seu favor e o Click Jud, web app criado pelo Poder Judiciário de Mato Grosso (PJMT), é um exemplo.

“O Click veio para auxiliar os advogados e tem auxiliado e muito! Eu utilizo para consultar processos. Por exemplo: eu preciso saber se o processo está disponível para que eu faça carga. Ao invés de eu ir ao fórum, eu entro no aplicativo e consulto. Se o processo está disponível, eu vou lá, se não, eu não preciso me deslocar do meu escritório porque eu consigo ver essa disponibilidade dentro do aplicativo”, exemplifica.

A advogada conta que, além do uso para consumo interno, também faz a consulta processual para dar satisfações a clientes que pedem informações atualizadas de suas ações judiciais. “Eu entro, consulto o processo, vou na última movimentação, tiro um print da tela e envio para o meu cliente. Se ele tiver alguma dúvida, ele me liga e eu esclareço a ele essas informações”, relata. Franciane não utiliza, mas, pelo Click Jud, também é possível compartilhar o andamento processual como link no WhatsApp.

A operadora do Direito ainda ensina e orienta seus clientes a utilizarem o Click Jud para estarem a par de todas as movimentações, prazos e decisões que lhe afetam. “É importante destacar que o aplicativo não é exclusivo para advogados. Mas como o advogado tem mais facilidade de lidar com as plataformas da Justiça, o cliente acha que é só dele. Não. O que eu estou fazendo hoje? Eu oriento os meus clientes a baixarem o aplicativo e ensino eles a olharem o andamento dos processos deles. Fica até mais fácil para o advogado quando o cliente entende o que está acontecendo com o processo”, afirma.

Confirmando o que a advogada já constatou, o Click Jud é útil para todos aqueles que buscam a Justiça, partes em processos, advogados, magistrados, servidores, população em geral. Nele é possível ver as pautas de julgamento, conferir uma intimação através de leitura de QR Code, emitir guias e certidões, visualizar holerite e folha de ponto (no caso de servidores), enviar elogios, críticas e sugestões para a Ouvidoria e muito mais serviços.

Franciane utiliza o web app (site na internet que se comporta como um aplicativo de celular) do Judiciário mato-grossense desde o seu lançamento, ocorrido no último trimestre de 2019 e o avalia com a nota 9. “É lógico que como o aplicativo é novo ele precisa de algumas melhorias. Mas é muito bom, é um aplicativo que auxilia bastante e eu recomendo que os advogados baixem e comecem a fazer uso, até mesmo pra gente mostrar para o Tribunal o que precisa ser melhorado”, justifica.

Visando melhorar cada vez mais a usabilidade do Click Jud, o coordenador de Tecnologia da Informação do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, Thomás Augusto Caetano, informa que quinzenalmente a ferramenta passa por nova atualização e uma nova versão é lançada, com avanços na funcionalidade, navegação e correção de eventuais falhas.

Franciane Cardoso reconhece a atenção do Tribunal para com sua categoria e elogia a iniciativa deste em criar ferramentas para aperfeiçoar as atividades. “O Judiciário de Mato Grosso está de parabéns. Eu advogo para outros estados e percebo que em Mato Grosso em específico, o Judiciário tem trabalhado para facilitar a vida dos advogados”, avalia.

Acesso – Para acessar, basta digitar no navegador clickjudapp.tjmt.jus.br, fazer a autenticação (com a matrícula e senha, no caso de servidor do TJ ou através do perfil no Google ou Facebook) e já começar a usar. Para não ter que digitar o endereço todas as vezes que quiser acessar, basta selecionar o endereço entre os favoritos, que o portal terá seu atalho aparecendo como um aplicativo, na tela inicial do aparelho.

Ao fazer login com o perfil das redes sociais, a busca processual é limitada aos andamentos. Para ter acesso a todo o conteúdo dos autos, é preciso acessar com o CPF.

A plataforma pode ser acessada pelo computador, tablet ou smartphone e está disponível nos sistemas operacionais Android, IOS e Windows.

Mais de 1 milhão de processos julgados em 2ª instância

O Tribunal de Justiça de São Paulo fechou 2019 com o recorde de 1.057.890 processos julgados em 2ª Instância, 7% a mais do que em 2018. A marca confirma a crescente produtividade de desembargadores, juízes substitutos em 2º grau e servidores da Corte. O levantamento da Secretaria Judiciária diz respeito às decisões monocráticas e colegiadas proferidas por magistrados das Seções de Direito Criminal, Público e Privado, do Órgão Especial e da Câmara Especial. O resultado do ano passado é 9,7% superior à quantidade de julgamentos verificada em 2015.

Os números também apontam desempenho progressivo na distribuição e no andamento de recursos nos últimos cinco anos. Em dezembro de 2019, foram registrados 579.805 processos em trâmite na 2ª Instância, o que representa uma diminuição do acervo em 4,4% em relação ao fim do ano passado e de 8,3% sobre 2015.

Já a distribuição em 2º grau foi de 856.235 feitos em 2019, um crescimento de 3,6% em relação ao ano anterior e ligeiramente menor que o recorde de 2016, quando foram distribuídos 858.515 recursos.

O resultado histórico de produtividade se deve ao empenho de magistrados e servidores e à utilização de novas tecnologias associadas ao processo digital, área que é uma das prioridades do Judiciário paulista. “Temos o que há de melhor em relação a pessoas e o momento, agora, é de posicionar o Tribunal de Justiça como referência nacional na pauta da tecnologia da informação”, destaca o presidente, desembargador Geraldo Francisco Pinheiro Franco.

Processos em 2ª Instância – 2015 a 2019

Julgados:

2019 – total: 1.057.890

2018 – total: 987.589

2017 – total: 978.969

2016 – total: 931.325

2015 – total: 964.511

 

Distribuídos:

2019 – total: 856.235

2018 – Total: 826.173

2017 – total: 848.708

2016 – total: 858.515

2015 – total: 853.220

 

Em andamento*:

Dezembro 2019 – em andamento: 579.805

Dezembro de 2018 – em andamento: 606.225

Dezembro de 2017 – em andamento: 667.653

Dezembro de 2016 – em andamento: 665.074

Dezembro de 2015 – em andamento: 632.499

*Processos não sobrestados

Fonte: TJSP

Juizado do Torcedor volta a campo com Campeonato Carioca

A volta dos torcedores aos estádios, com o início do Campeonato Carioca, no último sábado (18/1), e a realização de grandes eventos na Cidade, como o desfile das escolas de samba na Marquês de Sapucaí, trazem de volta à cena neste início de ano o Juizado do Torcedor e dos Grandes Eventos.

Para se ter ideia da importância do serviço, basta conferir o resultado do trabalho realizado em 2019, ano de grandes acontecimentos na capital nas áreas esportiva e cultural, caso da Copa América e do Rock in Rio, por exemplo: foram 401 audiências, 251 transações penais (quando o infrator recebe pena não privativa de liberdade em troca da pena alternativa) e 35 torcedores impedidos de frequentarem ambientes esportivos.

A maior parte das audiências de 2019 foi por posse de drogas (87), cambismo (71), provocação de tumulto (38), infração administrativa (26), desacato (25) e resistência e furto (10).

Para o coordenador do Juizado, desembargador Marcos Henrique Pinto Basílio, da 1ª Câmara Criminal, os números confirmam a importância do Juizado criado em 2003:

– Apesar de satisfatório o trabalho, sempre estamos prontos para melhorar o atendimento, principalmente em eventos em que há grande número de turistas estrangeiros, o que necessita de reuniões prévias com consulados, presença de intérpretes no dia, por exemplo.

De acordo com o magistrado, as ações desenvolvidas no ano passado com diferentes órgãos e instituições foram importantes para os resultados alcançados.

– Atuamos preventivamente com reuniões constantes com a Polícia Civil, o Ministério Público e outros órgãos. Na semifinal da Libertadores, por exemplo, as medidas preventivas impediram a invasão de torcedores sem ingresso. No Rock in Rio e na final da Copa América também foram tomadas medidas preventivas que acarretaram em certa tranquilidade naqueles eventos. O trabalho mais importante é o da prevenção. E todos os órgãos envolvidos atuaram juntos neste sentido.

Atuação

Com competência plena em relação ao que se refere a eventos esportivos e culturais, o Juizado Especial do Torcedor e dos Grandes Eventos atende, por exemplo, casos de derramamento de ingressos, lesão corporal, brigas, ingressos comprados pela internet que não são aceitos na catraca de entrada, cambismo, apreensão de drogas, desacato, desobediência, resistência, provocação de tumulto e invasão de campo, entre outros. Após o registro da ocorrência policial, o caso segue para o Juizado, e no local é realizada a audiência.

O plantão funciona com um juiz de Direito, um promotor de Justiça, um defensor público e um delegado de polícia, cada qual com sua equipe. As atividades são iniciadas uma hora antes do evento e são encerradas somente quando todos os fatos se encontram analisados e são remetidos à sede do Juizado para processamento. A iniciativa é uma ação integrada do Poder Judiciário do Rio, da Polícia, do Ministério Público e da Defensoria Pública.

Tribunal incentiva práticas de Justiça Restaurativa

A Justiça Restaurativa, enquanto prática processual, tem se expandido por todo o Poder Judiciário nacional e é considerada uma técnica utilizada para tratar conflitos, de forma colaborativa, criativa e humanizada, por meio do diálogo entre infratores e das vítimas. Com iniciativas variadas, unidades judiciárias paraibanas vêm utilizando a Justiça Restaurativa no estado. A prática é incentivada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), por meio das Resoluções nº 225/2016 e 288/2019, e está relacionada com um novo olhar, pelo qual se tem uma Justiça mais consensual e menos adversarial.

“O Tribunal de Justiça da Paraíba, cada vez mais, vem fomentando as práticas restaurativas no Estado, reconhecendo que tal metodologia permite não só a conexão mais aprofundada das pessoas beneficiadas, mas também impulsiona a vida de vítimas de crimes e atos infracionais por meio da efetiva reparação e atendimento de suas necessidades. De outro lado, permite, também, a ressocialização do ofensor e da comunidade direta e indiretamente atingida pelos fatos danosos”, enfatizou o titular do Juizado Auxiliar da Infância e da Juventude da 2ª Circunscrição de Campina Grande, juiz Hugo Gomes Zaher.

A coordenadora dos Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejuscs) da Região de Campina Grande, juíza Ivna Mozart, explicou que a Justiça Restaurativa vai além do âmbito do sistema de justiça, já que o termo se refere à Justiça enquanto valor. “É mais que uma metodologia. São várias práticas que, proporcionando um espaço seguro de fala, oferecem uma forma qualificada de se relacionar, de se conectar a partir da nossa humanidade, considerando as necessidades de cada um, conferindo maior protagonismo à comunidade e levando em consideração a relação do homem com a natureza”, esclareceu, acrescentando que este caráter moderno também foi contemplado pela Lei do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase).

De acordo com a coordenadora da Seção de Assistência Psicossocial da Vara da Infância e da Juventude de Campina Grande, Mickaelli King, as práticas restaurativas adotadas na Comarca são tanto para atendimento direto ao jurisdicionado quanto às equipes de execução direta. “Quando os casos são encaminhados para práticas restaurativas, avalia-se qual a mais adequada, considerando-se uma série de critérios, como existência de vínculos entre as partes, possibilidade de reparação do dano, entre outros”, explicou.

Uma vez em tramitação na esfera da Justiça Restaurativa, são realizados procedimentos como pré-círculos com ofensores e com vítimas e, depois, havendo voluntariedade e adesão, círculos de resolução de conflitos com ofensores, vítimas e suas respectivas comunidades de apoio, no âmbito processual e jurídico. Estas são as chamadas Conferências Vítima Ofensor (VOCs). “A importância da Justiça Restaurativa está no seu processo, não no resultado, embora do círculo de construção de paz possa surgir um termo de acordo. Realizamos todo o acompanhamento e depois de finalizarmos, entregamos o relatório dos círculos ao magistrado. Havendo termo de acordo, este equivalerá à sentença”, esclareceu Mickaelli King.

Boas práticas

Conforme a coordenadora, uma iniciativa de grande destaque em 2019 foi a parceria firmada com o Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc VII), vinculado ao Centro de Ciências Jurídicas da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) que, atualmente, está em fase de transição para que se torne exclusivo ao atendimento de Práticas Restaurativas, com foco nas VOCs.

Outros exemplos foram a realização de círculos de diálogo com internos do Lar do Garoto, experiência desenvolvida antes das audiências concentradas infracionais e nas inspeções à unidade, buscando conhecer as necessidades de cada adolescente; e círculos de autocuidado com as equipes dos Centros de Referência Especializada da Assistência Social (Creas) de Campina Grande e do Lar do Garoto, de Lagoa Seca.

“Realizamos círculos de construção de paz, mais especificamente círculos de autocuidado, junto às equipes dos três Creas, possibilitando espaços seguros de diálogo e contribuindo para o entrosamento entre os seus membros, além da criação de um ambiente que favoreça o atendimento de excelência ao adolescente em cumprimento de medida socioeducativa em meio aberto de liberdade assistida e de prestação de serviços à comunidade”, explicou Mickaelli King, acrescentando que o projeto tem periodicidade mensal em cada Centro.

Por sua vez, no Lar do Garoto, ocorrem cerca de quatro círculos de autocuidado por ano. “Os encontros dependem da condição de realização tanto da nossa equipe, quanto da equipe da unidade, que trabalha em regime de plantão com intensa rotatividade, dificultando a concentração de todos no mesmo dia”, afirmou a coordenadora.

João Pessoa

As práticas restaurativas também foram um dos destaques da 2ª Vara da Infância e da Juventude da Comarca da Capital, de acordo com a titular da unidade, juíza Antonieta Maroja. Segundo a magistrada, o uso da Justiça Restaurativa vem se constituindo como uma alternativa de aperfeiçoamento do sistema de justiça, que se utiliza da comunicação não-violenta e da ação comunicativa, provocando a emancipação dos sujeitos envolvidos no ato e uma melhor percepção de sua prática e impactos.

 

“Tivemos vários casos vitoriosos com a prática da Justiça Restaurativa, sobretudo os ligados a conflitos familiares e roubo, além de trabalharmos com o método dentro das unidades socioeducativas, com jovens em cumprimento de medida e profissionais que trabalham no sistema”, explicou a magistrada.

 

A Justiça Restaurativa pode ser utilizada, também, nos delitos de menor potencial ofensivo, como crimes contra honra (calúnia, difamação e injúria), além dos crimes de trânsito, dirigir inabilitado, confiar direção a inabilitado, lesão corporal (leve) e lesão corporal culposa, rixa, ameaça, violação de domicílio, desacato, perturbação do trabalho ou do sossego alheios, perturbação da tranquilidade, posse de entorpecente para uso próprio, entre outros.

 

Mais de 1 milhão de processos jugulados em 2ª Instância

O Tribunal de Justiça de São Paulo fechou 2019 com o recorde de 1.057.890 processos julgados em 2ª Instância, 7% a mais do que em 2018. A marca confirma a crescente produtividade de desembargadores, juízes substitutos em 2º grau e servidores da Corte. O levantamento da Secretaria Judiciária diz respeito às decisões monocráticas e colegiadas proferidas por magistrados das Seções de Direito Criminal, Público e Privado, do Órgão Especial e da Câmara Especial. O resultado do ano passado é 9,7% superior à quantidade de julgamentos verificada em 2015.

Os números também apontam desempenho progressivo na distribuição e no andamento de recursos nos últimos cinco anos. Em dezembro de 2019, foram registrados 579.805 processos em trâmite na 2ª Instância, o que representa uma diminuição do acervo em 4,4% em relação ao fim do ano passado e de 8,3% sobre 2015.

Já a distribuição em 2º grau foi de 856.235 feitos em 2019, um crescimento de 3,6% em relação ao ano anterior e ligeiramente menor que o recorde de 2016, quando foram distribuídos 858.515 recursos.

O resultado histórico de produtividade se deve ao empenho de magistrados e servidores e à utilização de novas tecnologias associadas ao processo digital, área que é uma das prioridades do Judiciário paulista. “Temos o que há de melhor em relação a pessoas e o momento, agora, é de posicionar o Tribunal de Justiça como referência nacional na pauta da tecnologia da informação”, destaca o presidente, desembargador Geraldo Francisco Pinheiro Franco.

Processos em 2ª Instância – 2015 a 2019

Julgados:

2019 – total: 1.057.890

2018 – total: 987.589

2017 – total: 978.969

2016 – total: 931.325

2015 – total: 964.511

 

Distribuídos:

2019 – total: 856.235

2018 – Total: 826.173

2017 – total: 848.708

2016 – total: 858.515

2015 – total: 853.220

 

Em andamento*:

Dezembro 2019 – em andamento: 579.805

Dezembro de 2018 – em andamento: 606.225

Dezembro de 2017 – em andamento: 667.653

Dezembro de 2016 – em andamento: 665.074

Dezembro de 2015 – em andamento: 632.499

*Processos não sobrestados

Fonte: TJSP